O IAB registrou em sua página na internet:
Associada efetiva da Casa de Montezuma, onde entrou há mais de 30 anos, ela foi fundamental para o aprofundamento dos debates sobre a relação entre os campos filosófico e jurídico. Gyrão organizou, produziu e protagonizou diversos encontros e palestras cujas realizações contribuíram com dois dos principais objetivos do IAB: o aprimoramento do Direito e a difusão do conhecimento jurídico.
Conduzindo a Comissão de Filosofia do Direito, ela promoveu eventos para debater as obras de figuras importantes da literatura clássica, como Franz Kafka, mas também realizou encontros cuja temática eram questões mais atuais, como o uso da inteligência artificial. A consócia foi responsável por trazer ao plenário do IAB acadêmicos e pesquisadores dedicados ao resgate histórico de grandes nomes jurídicos apagados pelo tempo, como o abolicionista Luiz Gama.
Gyrão recebeu do IAB a Medalha Levi Carneiro, destinada ao reconhecimento da participação ativa dos associados que fazem parte da entidade há mais de três décadas.
Formada em Direito pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ela tinha especialização em positivismo jurídico, que foi tema de seu doutorado obtido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A advogada também era mestre e pós-doutora em Filosofia pela UFRJ e lecionava na Uerj. Gyrão era casada com o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) Theocrito Borges dos Santos Filho.
O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) registrou a perda da consócia e presidente da Comissão de Filosofia do Direito da entidade, Maria Lúcia Sales Gyrão, ocorrida em 13.08.2024.
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